domingo, 21 de dezembro de 2014

32- É agora que eu acordo?

 “Vai ver ela estava pedindo um príncipe encantado pra alguma estrela cadente e caiu esse anjinho do céu... Vou lá ver se ele precisa de curativos...”, Mariana. O seu bom humor estava começando a me irritar.
As duas riam alto demais na fresta da janela.
“Gente, para aí. Ele vai ouvir...”.
 “Mimi, eu podia tacar uma caixa cheia de bombom de chocolate branco na cabeça dele que ele não iria tirar os olhos daquele céu.”, Sally.
“Isso não faz dele um surdo... E já tá na nossa hora de dormir.”.
Minha última frase fez a Mariana se lembrar dos nossos planos para o dia seguinte.
“É mesmo... Ver aquela Bella feiosa pela milésima vez me deu um baita sono.”, Mariana.

 “Nha, suas chatas... Então tá, né! Até amanhã...”, Sally não conseguiu esconder o sorriso com o seu costumeiro beicinho.
Em pouquíssimo tempo as duas já estavam dormindo. Eu não conseguia de forma alguma. Já não aguentava mais manter as minhas vistas distantes da janela e rendi-me à minha vontade.

Ele estava olhando para aquela janela, para mim. Com o susto precisei colocar as mãos na boca para abafar o grito bobo e afastei-me automaticamente da janela... Mas não por muito tempo, apenas o suficiente para controlar aquela reação completamente boba.
Ele ainda olhava para a janela. Comecei a pensar que não desse para me ver, mas então ele fez um movimento com a mão, pedindo que eu descesse. Tentei lembrar se havia alguma outra janela naquela direção, mas não tinha nenhuma. Ele parecia triste quando voltou a olhar na direção do céu. Ele queria mesmo que eu descesse?

Fechei a porta do quarto com cuidado para não acordar as minhas amigas e fui até onde o Derick estava. Ele se espantou quando me viu.
“Yasmin?!”.
“Você me chamou...”, fiquei sem graça com a surpresa dele.
“Quando?”.
“Agora há pouco. Você olhou pra janela e fez um sinal para que eu descesse...”, eu deveria estar no mesmo tom rosa da minha roupa.

“Oh!”, ele balançou a cabeça com um sorriso tímido, “Tinha um gato no telhado, pelo menos pensei ter visto um, mas ele sumiu...”.
Queria sumir com tamanha vergonha.
“Ah... Desculpa.”, e tentei parecer calma ao caminhar de volta para onde não deveria ter saído.

“Ei, Yasmin...”.
“Me chamou?”, era melhor ter certeza dessa vez...
Ele abriu um sorriso largo e espontâneo, “Sim, chamei. Se importa de ficar aqui comigo?”.
Como eu poderia negar qualquer coisa que ele me pedisse?
Sentei-me ao lado dele.

O silêncio acompanhado da presença dele nunca me incomodaria.
Ele pegou a minha mão e a acariciou, sem olhar para mim. Depois de um breve segundo interrompeu o silêncio, “Se eu estiver perdidamente apaixonado por você... Isso será um problema?”.

Perdi as palavras e com o meu silêncio ele virou seu rosto na minha direção.
“Acho que demorei demais...”, Derick.
Ele tinha acabado de dizer que estava apaixonado por mim... Ainda era difícil de acreditar.
“Por favor, diga alguma coisa... Mesmo que seja pra me chamar de idiota...”, Derick.

Senti um sorriso se formando nos meus lábios em resposta a alegria imensa que sentia dentro do meu peito. Não era um sonho. Aquele garoto único e tão perfeito pra mim estava mesmo segurando a minha mão... Eu tinha sido a sua escolha.
“Derick...”, saiu mais como uma canção, a mesma que o meu coração cantarolava.
Ele arrumou algumas mechas do meu cabelo atrás da orelha e acariciou o meu rosto; deixou seus dedos passearem por cada detalhe da minha face. Seu olhar carregado de doçura, um sorriso brincando nos cantos de seus lábios e seus cabelos dançando com o vento.

Seu rosto estava muito próximo ao meu e cada vez havia menos espaço. Seus lábios tocaram os meus e era difícil responder com a mesma suavidade que ele.
Não havia pensamento, nem controle... Meu corpo tinha vida própria. Minhas mãos passavam pelo casaco do Derick e sentiam a sua pele quente. Eu estava prestes a tirar aquele casaco, quando o beijo foi interrompido e mãos mornas me impediram.


Seu rosto ainda permanecia bem perto do meu.
“Melhor a gente ir dormir agora, amanhã temos um longo dia. Se alguém acordar e nos pegar desse jeito aqui fora não vai ser muito legal...”, ele sorriu.
Levantou-se e depois estendeu a mão para me ajudar.
Era difícil parar de olhar para ele, sempre foi, mas agora que eu não precisava mais esconder isso a sensação era ainda melhor. Ele também não tirava os olhos de mim. Dois bobos sorridentes.

Ele foi comigo até a porta do quarto da Sally. Envolveu os lados da minha cabeça com as suas mãos e me beijou... Um longo beijo de boa noite.
“Posso te chamar de namorada?”, Derick perguntou mais inseguro do que deveria. Ele pensava mesmo que eu teria como querê-lo menos que pra sempre e sempre?
“Só se eu puder te chamar de namorado...”.

7 comentários:

  1. Ainnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
    QUE LINDO DEMAIS!!!!!!!
    NAMORANDO... WEEE
    Tão feliz!!!!
    Nem sei o que dizer!
    AMEI DEMAIS!!!!

    bjosmil! *.*

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  2. Own......................
    É ele demorou X/ Mas.............
    Own................ *-* Que tuuuuuudo!!!!

    Apaixonei tb, comofas?

    Que lindo, Suh!!!

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  3. Aiiin, sou tão suspeita, meninas... Amo esses dois e como casal então!! *--*
    Obriigada, amoores!!

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  4. Que lindooooo.Amei *-*
    Fiquei emocionada com esse capitulo.
    Quero um Derick pra mim como faz?

    beijos

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  5. AIII QUE LINDO
    NOSSA AGORA TAMBÉM TO APAIXONA PELO DERICK
    hsauhasuhasuashu
    eles sao muitoo fofos juntos !! amei a atuu

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  6. Ok Suh eu pretendia nao ler no blog e talzs mais nao aguenteii e hoje li tudoooooo e só posso dizer que enfim Derick e Yasmin juntosssss aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa ok pareyyy

    Jackk perfeitooooooooooo precisava dizer isso ele é lindoo demais ...
    Nem irei falar mal da Mariana só por hoje ushuahsuahsuashua
    Ameiiiiiii ta otimaaa a historia amoreee incrivell mesmoo to amandooooooo

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  7. Obrigada, meniiinas!!! *--*

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    Vih, se um dia eu descobrir, tow feita na vida! kkkkkkkkkkkk.

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    Também os acho uma graça juntos, Suzany!! *--*

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    Meeeeeeeel!! *--*
    kkkkkkkkkkkkk

    Imagina se eu não acho o Jack tudo isso também! *--*
    Larga do pé da menina, Mel! kkkkkkkkkkk.

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